Nessa insana santa
hora do pecado
em que transige o corpo o mar do espírito,
transpõe do humano ser ao ser alado
além dos mitos todos, do infinito.
Lançai pontes no vão, ao voo do rito
dimensões sem parar e o interestrelado
em flor e luz abrir num céu tão ínsito
de sombras e sóis mortos adornados...
Nesta hora de sangue e de crepúsculo
vibram veia e voz, a alma e o músculo
último da molecular matéria!
Hora em que a meditar, ao ermo, às vezes,
surpreendentemente igual aos deuses
sublimamos nossa angula miséria.
em que transige o corpo o mar do espírito,
transpõe do humano ser ao ser alado
além dos mitos todos, do infinito.
Lançai pontes no vão, ao voo do rito
dimensões sem parar e o interestrelado
em flor e luz abrir num céu tão ínsito
de sombras e sóis mortos adornados...
Nesta hora de sangue e de crepúsculo
vibram veia e voz, a alma e o músculo
último da molecular matéria!
Hora em que a meditar, ao ermo, às vezes,
surpreendentemente igual aos deuses
sublimamos nossa angula miséria.